Coisas do além... mar
O trocadilho: coisas do além... mar. Deu-se pois quero narrar algo do além que aconteceu aqui... e outras coisitas (não tão) naturais...
Eu e fuinha estávamos na Universidade de Coimbra (supostamente a mais antiga universidade portuguesa, supostamente, pois a universidade nasceu em Lisboa em 1290 e foi transferida para Coimbra lá pra 1537, ou alguma data semelhante, portanto é a universidade mais antiga, mas originalmente estava em outra cidade... sei lá coisas de Portugal). Voltando ao assunto: Eu e fuinha passeávamos na tal Universidade e deparamo-nos com uma igreja, na verdade eram uma igreja e mais a frente uma capela, entramos nas duas, e nada a dever de nossas igrejas lá da Bahia e Minas, recheadas de ouro, a opulência divina respalnadecia no ouro que brilhava em todos os seus rococós (ouro este que deve ter vindo de suas colonias além-mar - hehe, sempre o além...), mas eu e fuinha deparamo-nos com uma ladainha que vinha lá da frente, fomo s xeretar e havia algumas pessoas rezando o terço... e dá-lhe ave-maria, cheia de graça, etc... ficamos um tempo sentados ouvindo a reza e olhando estupefatos o ouro, o rococó e as outras coisitas que há em uma igreja... após um tempo decidi passear e deixei fuinha, que encontrava-se em um estado alterado de consciência (positivo), após sei lá quanto tempo a fuinha encontrou-me já fora de tal ambiente sacro (eu estava paquerando uns gelados da Olá - é como chamam-se os sorvetes da Kibon aqui, lá na espanha a mesma marca - Kibon, Olá - é Frigo...) então fuinha relatou-me o causo do além que ocorreu enquanto ela esteve ali... (sou muito prolixo? talvez seja só a hiperatividade de minha pessoa...) A fuinha relatou-me um contato de primeiro grau que teve com um espírito ou fantasma. Era uma entidade benfazeja que foi até a fuinha e perguntou-lhe: por que estás aqui?? O que buscas?? Queres ser consolada pelo quê?? - Fuinha mostrou os braços marcados por algumas feridas e marcas e a entidade amparou seus braços e continuou o discurso: Jesus também teve chagas como essas, seu corpo também foi marcado pela violência dos homens, seus irmãos, mas ele perdoou-os, perdoe-os também minha irmã, as pessoas não sabem o que fazem, você sabe o que faz! Peço que perdoe aqueles que lhe causaram essas feridas, perdoe a você também, se foste responsável por alguma marca destas... e o diálogo ou conselhos continuaram, no mesmo tom, perdoe os seus irmãos, eles não sabem...
Foi algo assim! Talvez haja algum romance fictício em minhas palavras, copm certeza alguma omissão de um fato bem importante, já que não fui eu que participei dessa experiência, mas a síntese do que ocorreu foi isto; um ser sereno aconselhando alguém que estava receptivo ao diálogo, amparo e esclarecimento. Pois é! Em meio a tanta opulência, em meio a tantas palavras mecânicas e repetitivas (a ladainha do terço), em meio ao sofrimento da imagem castigada do messias sangrando espetado na cruz, havia um sorriso invisivel e amigo tentando influenciar positivamente a fuinha, enquanto o sabugo desejava gelar sua garganta com algum olá!
Pedi para a fuinha escrever sua vivência, ela disse que não sabia se o faria... adiantei-me, amanhã veremos o que ela (ou você que lê isto agora!) dirá de tal registro, talvez esta leitura evoque o tal fantasma da universidade e venha com isto um sentimento de perdão àquele que te provoocou de alguma maneira...
Beijinhos portugueses a você, e perdoe o seu inimigo, ele não sabe o que faz...
Palavras de um Sabugo-Consolador
2 Comments:
Isso foi sonho?
não!! Aconteceu realmente...
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